sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

I miss that innocence .

Sinto falta de quando acreditava em Papai Noel e que era ele quem trazia minhas bonecas, patins, bicicleta, carrinhos e cozinhas de plástico num grande saco vermelho no dia 24. Sinto falta daquela época que olhava o mundo sem maldade e que estrelas realmente podiam ser tocadas com as pontas dos dedos. Às vezes queria dar a velha desculpa de que sou criança, inocente e frágil demais pra ouvir certas coisas. Sinto falta de quando podia dormir com um ursinho de pelúcia porque os trovões me assustavam ou que podia dormir encolhida esmagando o ursinho na cama da minha mãe. É. Certas horas queria voltar a ter aquela bela inocência toda de volta no olhar, acreditar em Papai Noel, acreditar que o amanhã vai ser mais colorido e melhor do que hoje, acreditar que um dia o mundo vai ser mais pacífico onde o poder e o dinheiro não seriam a base de uma vida feliz e acreditar que pedidos de aniversário realmente se concretizam. Queria vibrar do mesmo jeito quando via um casal de borboletas me seguindo ou quando sentia as gotas de chuva caindo sobre minha pele. Queria de volta a mágica que me envolvia ao observar um arco-íris ou quando chegava o Natal e o estouro dos fogos de Ano Novo. Só queria de volta a minha inocência infantil pra poder olhar o mundo com outros olhos, coisa que foi tirada de mim a partir do dia que me disseram que o Papai Noel era na verdade, a mãe de uma colega minha, no dia 25 de Dezembro no colégio onde estudei.

Um comentário: